sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Alckmin, Doria e Huck concorrem a uma vaga em 2018

Todas as movimentações no cenário político ocorridas entre o final de 2017 e este início de 2018, os boatos, os balões de ensaio, as declarações afirmativas e negativas, permitem uma só conclusão: tanto João Doria quanto Luciano Huck seguem no páreo dos presidenciáveis.

O futuro de ambos está atrelado ao de Geraldo Alckmin. Se o governador de São Paulo se consolidar como o candidato do tal "centro democrático" e emplacar uma curva ascendente nos índices de intenção de voto, tudo estará resolvido. Do contrário, Doria e Huck ressurgirão em março com força redobrada como alternativa de um conjunto de partidos aos atuais líderes das sondagens eleitorais.

O prefeito João Doria, que mal disfarça o sonho presidencial, enfrenta ainda outro dilema: a queda na imagem de bom gestor nestes 12 meses à frente da administração paulistana, com um resultado abaixo das expectativas, o que pode dificultar qualquer pretensão eleitoral em 2018; por outro lado, segue com um nome "novo" e com visibilidade nacional, além de guardar na manga a sempre aventada possibilidade de ser candidato ao Governo do Estado (e se for barrado dentro do PSDB, não duvide que ele deixará o partido até abril).

Do lado de Luciano Huck é mais ou menos a mesma coisa: depois de se reunir com diversas lideranças partidárias tradicionais nos últimos meses e ajudar a incensar esses novos movimentos cívicos pela renovação da política, o apresentador anunciou que não é "neste momento" nem pretende ser candidato à Presidência da República em 2018.

Porém, entre o discurso público e as ações privadas há o abismo da falta de uma candidatura viável para parcela significativa da sociedade que não quer a volta do PT, não se contenta com os nomes da base de sustentação do atual governo federal, procura alguém de fora do meio político tradicional mas também não quer apostar em soluções aventureiras. É o figurino na medida para Huck. Tudo é apenas questão de tempo - e dos prognósticos sobre a viabilidade de Alckmin. Vamos acompanhar.


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Acredito. Renova Brasil, Agora!

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