sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Quebra-quebra nas ruas vai ser bom para quem?

Vamos raciocinar, se é que alguém que defende o retorno de Dilma Rousseff à Presidência ainda preserva essa capacidade intelectual caracterizada sobretudo pelo uso da razão. O que desejam esses movimentos "sociais" que vão diariamente às ruas, manipulando inocentes úteis e patrocinando o quebra-quebra e a violência? A resposta é simples: apostam no "quanto pior, melhor" para legitimar a "narrativa do golpe", versão atualizada pelos petistas daquilo que Goebbels praticava no nacional-socialismo alemão das décadas de 30 e 40.

Enquanto repetem mil vezes uma mentira na esperança que ela se torne verdade (com uma mãozinha dos Renans e Lewandowskis da vida), estes petistas não se preocupam nem um pouquinho com o Brasil. Querem simplesmente garantir uma sobrevida eleitoral e manter viva a chama da esperança de retorno ao poder. Aí vale tudo: é "golpe", é repressão da "polícia do Temer" ou da "polícia do Alckmin" e, de resto, muito blablablá, mimimi e chororô (Mas a polícia vai cruzar os braços diante do vandalismo deliberado? Fala sério!).

Que alguém defenda novas eleições com a queda de Dilma e de Temer por entender que ambos se beneficiaram das ilegalidades cometidas nos últimos 13 anos, é compreensível e de certo modo até coerente. Mas partir para a depredação da cidade e ações orquestradas contra bens públicos e particulares, pedindo o retorno de Dilma após o processo de impeachment apontando um fantasioso golpe, não faz o menor sentido.

Quem defende hoje o #ForaTemer combinado com o #VoltaDilma é desinformado ou desonesto. Simples assim. Não há oura hipótese. Por outro lado, para a convocação imediata de novas eleições presidenciais, nas condições atuais, quem seriam os candidatos? Um salvador da Pátria qualquer? Dilma, que não teve seus direitos políticos cassados com a manobra de última hora no Senado? Lula? Ciro Gomes? Bolsonaro? Deus nos acuda!