quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Violência será a marca da campanha de 2014?

Foram 34 ônibus incendiados na capital, apenas no mês de janeiro (e os números continuam subindo em fevereiro). Nesta terça-feira, houve paralisação por 5 horas, tumulto e quebra-quebra no metrô de São Paulo.

Somados aos já tradicionais protestos de estudantes, sindicatos, manifestações de sem-teto, black blocs e movimentos em geral, contra os gastos excessivos da Copa, por mais segurança, contra a homofobia ou seja lá por qual causa que, por mais justa que for, quase sempre acaba em confusão, a expectativa para 2014 não é das melhores.

Ano eleitoral, ânimos exaltados, inquilinos do poder assustados, apelando para táticas de guerrilha nas redes, dinheiro público rolando solto para financiar a mídia aliada, gestos de provocação gratuita, manifestos e ações questionando instituições democráticas e princípios republicanos...

Tudo isso junto, mais a experiência da baixaria das últimas campanhas, fazem crer que a campanha eleitoral pode descambar para um nível de violência e agressividade "nunca vistas antes na história deste país" (para usar uma frase típica do patrono dos PaTrulheiros virtuais).

É bom ficar de olho no que vem por aí... Lembrando de três coisas básicas: 1) Na política, nada acontece por acaso; 2) Nem tudo é o que parece; 3) Cada notícia tem sempre, por trás, pelo menos dois lados com interesses distintos.

Na semana em que voltam ao trabalho a Câmara dos Deputados, as Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais por todo o Brasil, fica o registo e a torcida para que essa nossa previsão não se confirme. Dentro do possível, um "Feliz Ano Novo" para todos nós.

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