quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

PT experimenta tática "red bloc" contra oposição

Diz o ditado: "O que fulano fala não se escreve". No caso, o fulano é Lula, que tinha acabado de vir às redes falar com seus milicianos virtuais exatamente sobre o (mau) uso da internet.

Quem conhece o modus operandi petista não se deixou enganar: enquanto o comandante pregava uma falsa paz, o exército vermelho da estrela entendeu o recado cifrado, empunhou as armas e partiu para a guerra.

Tudo historinha para boi (o povo?) dormir. É a tática "red bloc" na mídia. Virulência verbal, bravatas, agressão, desqualificação pessoal, ataques em bando, repetição de uma mentira até que pareça verdade. Discípulos de Goebbels? Afinal, a própria presidente Dilma já explicitou seus métodos e princípios: "Vale fazer o diabo para ganhar uma eleição".

Nada que surpreenda, quando a versão tupiniquim da fada Sininho trocou a Terra do Nunca do Peter Pan pela terra-de-ninguém dos black blocs, e a princesa Sheherazade saiu das páginas de As Mil e Uma Noites para repetir mil e uma bobagens como "estrela" da emissora do Silvio Santos.

Estrelas, histórias... A realidade supera a ficção. Tape o nariz e seja bem-vindo ao mundo da política.

Surgiu no twitter uma comparação precisa: "Sabe qual a diferença entre a política no Brasil e o velho oeste americano? (...pausa dramática...) É que nos tempos do bang-bang quem ostentava a estrela no peito era o mocinho". (Tóiiimmmm!)

Bateu o desespero no PT, é inegável. O destempero verbal e o desequilíbrio psicológico são notáveis e expressam certamente o medo de perder o poder. Possibilidade iminente quando 60% da população manifesta o desejo de mudança. Ulalá!

A agressividade, que antes era notada apenas nos "militontos" virtuais, subiu ao patamar real. Da presidente da República ao presidente do partido, todos aumentaram o tom beligerante. Ou foi o nível dos dirigentes petistas que caiu (também parece plausível), junto com os índices de aprovação do governo e do grau de tolerância do povo.

É criticada a "cara de pau", a "guerra psicológica", o "novovelhismo" e o "neopassadismo"... DA OPOSIÇÃO! Quando as mesmas adjetivações seriam mais apropriadas a qualquer petista no divã ou no espelho. Estão aí há 12 anos e não disseram a que vieram! A incomPTência domina!

A fórmula dos postes de Lula parece estar se esgotando... É o apagão energético e político, o ocaso do PT. Um fala besteira e logo contagia suas réplicas: do "pessimismo" da oposição apontado por Dilma, à "miopia" e "pobreza de espírito" da elite diagnosticada pelo elitista Haddad.

Teve também Padilha, o ex-ministro da Saúde e pré-candidato petista ao governo paulista, uma espécie de "novo Haddad", e que, como bem relata editorial da Folha de S. Paulo, "entregou-se a um exercício de reinterpretação da história, ao criticar a política de segurança da administração tucana".

"O PCC é uma criação dos 20 anos do governo do PSDB, não existia antes e hoje tem", disse, em entrevista à Folha. A facção criminosa, na verdade, surgiu em 1993, no governo Fleury, do PMDB, aliado de primeiríssima hora de Lula e Dilma.

A cada declaração desastrosa do candidato petista, é impossível não lembrar dos velhos bordões de Jô Soares para o personagem homônimo: "Cala a boca, Padilha", ou "Vai pra casa, Padilha!". Quem tem a idade do ex-ministro (que não aparenta, mas tem só 42 anos) não esquece. Apropriadíssimo!

A realidade é uma só: na falta do que mostrar de concreto, já que seus governos são marcados pela inoperância e incapacidade, sem falar nos desvios éticos, o PT apela para o blablablá, o nhenhenhém e o mimimi: Rui Falcão, Padilha, Haddad... Que fase!

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Mídia independente e progressista? Ô, PT, faz-me rir!