sábado, 2 de novembro de 2013

Haddad: o pior prefeito que São Paulo já teve!

Outro dia comparamos o poste de Lula, o prefeito Fernando Haddad, ao poste de Maluf, o ex-prefeito Celso Pitta: mas vamos reparar a injustiça! Nem a criatura malufista foi tão ruim nos primeiros 10 meses de governo quanto a réplica petista. Além disso, ao contrário do atual prefeito, Pitta cumpria decisões judiciais, até mesmo uma bastante polêmica na época (maio de 2000), que o afastou temporariamente do cargo.

Mas Haddad é uma nulidade. Chamado de Malddad pela oposição, morto-vivo no Dia de Finados, além da referência aqui: Ha dá dó este prefeito... Mas os apelidos e trocadilhos não abrangem a totalidade da incapacidade, do despreparo e da ineficiência. Podem até pegar, como o "Martaxa" da ex-prefeita Marta Suplicy, que além dos CEUs adorava criar tributos. Mas Haddad, mais que a fixação pelo aumento abusivo do IPTU, faz lambanças diárias na condução da cidade.

As duas últimas "obras" de Haddad: alegar desconhecimento da liminar que proibia a sanção do aumento do IPTU, o que levou a uma segunda decisão da justiça, determinando a suspensão da lei; e exonerar do cargo a auditora que levantou suspeita sobre o seu secretário de Governo, Antonio Donato.

Ora, prefeito, como assim? As suas denúncias e investigações são válidas só quando atingem os outros? Quando citam seus próprios auxiliares e operadores políticos do PT, perdem a credibilidade? Por que?

Veja que três dos principais articuladores políticos de Haddad estão sob a mira do Ministério Público: além de Antonio Donato, o secretário de Relações Governamentais, João Antonio, é citado na chamada máfia do asfalto, e o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, por suas relações pessoais com um dos funcionários investigados por corrupção.

Significa que alguém é culpado até prova em contrário? Obviamente, não! Mas o que Haddad fez ao afastar a auditora que denunciou seu secretário? Promoveu um julgamento sumário, colocando a funcionária sob suspeição para sair em defesa do seu auxiliar direto, que foi também seu coordenador de campanha. Explica-se.

Mas, já que é para levantar suspeita: faz sentido acreditar piamente na história que Haddad alugou pessoalmente e pagou do próprio bolso um escritório vizinho à sala onde era repartido o dinheiro desviado dos cofres públicos, sob alegação de promover uma "escuta ambiental"?

E passa a ser verdade absoluta a existência de um QG de investigação do atual prefeito contra o "ninho de corrupção" das gestões anteriores. Simplismo pouco é bobagem.

Veja a diferença de entendimento da imprensa chapa-branca, que correu para divulgar que o escritório era vinculado ao ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) por pertencer ao irmão do ex-aliado Rodrigo Garcia (DEM). Mas ninguém nem sequer chegou a cogitar que o aluguel do escritório por Haddad fosse por outro motivo que não o divulgado pelo "xerife" no enfrentamento heróico à corrupção? Estranho, muito estranho.

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