terça-feira, 1 de outubro de 2013

Candidatura de Marina é essencial em 2014

Nós, que desejamos inaugurar um período pós-PT no Brasil, torcemos e lutamos para a legalização da #Rede de Marina Silva. A sua candidatura em 2014 é fundamental para o salto qualitativo que o país necessita dar, é salutar para a democracia e essencial para garantir um novo olhar para a política e para a sustentabilidade, com mais ética, transparência e eficácia.

Nem vamos entrar no mérito do pedido formal de registro no TSE, com seus aspectos jurídicos e burocráticos. Mas falamos aqui da liderança emblemática de Marina e do significado prático exemplar que tem a sua conduta pessoal e política para a juventude deste Brasil que mostra a cara nas ruas e nas redes.

Trata-se de uma oportunidade ímpar poder votar nesta mulher que nos dá uma lição diária de vida, com equilíbrio, força, sensibilidade e inteligência, nesse país que precisa dia a dia derrotar a violência, a desigualdade, o preconceito, a injustiça e a pobreza.

Clamamos por um serviço público de qualidade, com mais educação e bom atendimento de saúde para todos. Queremos respeito à diversidade da nossa gente e da nossa natureza. Precisamos garantir e ampliar as conquistas democráticas, econômicas e sociais. Assim como podemos contribuir decisivamente, neste momento, com o impulso grandioso de mudanças culturais, éticas e humanas que está em ebulição no Brasil e no mundo.

O que o povo demanda é justamente aumentar a participação direta nas decisões públicas e mudar o caráter e o alcance da ação política (individual e coletiva), cobrando respostas honestas e inovadoras para os problemas e desafios mais urgentes e complexos.

Tudo isso está simbolizado no Movimento por uma Nova Política, que Marina Silva vem construindo com a sociedade desde a sua candidatura presidencial em 2010, pelo PV, e que começou a tomar forma de um partido político, a Rede Sustentabilidade, por exigência da legislação.

Porém, na sua essência, a #Rede sempre foi um "anti-partido", tanto na forma de agregação e organização, que procura convergências na transversalidade, quanto como instrumento contra o poder das hierarquias que capturam as instituições democráticas e, ironicamente, fazem delas seu instrumento de dominação.

Ou seja, não surpreende que a #Rede tenha encontrado dificuldades de superar os obstáculos burocráticos da velha ordem estabelecida, justamente ao propor uma nova formatação política alicerçada em um modelo de desenvolvimento sustentável, inclusivo, difuso e igualitário.

A candidatura presidencial de Marina Silva em 2014 é essencial para o Brasil. Não podemos nos dar ao luxo nem mesmo de cogitar o adiamento deste projeto para 2018, satisfazendo os interesses mais mesquinhos desse grupo com DNA golpista que se apoderou do governo federal na última década e que pretende se eternizar no poder a qualquer custo.

Sempre defendemos: quanto mais candidatos, melhor! Queremos Marina Silva candidata em 2014, assim como defendemos e valorizamos o papel a ser desempenhado por Aécio Neves e por Eduardo Campos. Quanto mais opções à continuidade do PT e deste governo de coalizão inaugurado por Lula em 2003 e mantido (ou piorado) por Dilma em 2011, tanto melhor para os princípios democráticos e republicanos.

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