segunda-feira, 8 de julho de 2013

A esquizofrenia e o DNA golpista do PT


Será exagero oposicionista tachar de esquizofrênico o comportamento do PT? Ora, qual o termo mais apropriado para um partido que convoca a militância para protestar contra o seu próprio governo e que suscita o "Volta Lula" com indisfarçável tom golpista e intimidatório, fragilizando mais ainda a "presidenta" que vê despencar a sua aprovação "como nunca antes a história deste país" e, em dois anos de má gestão, passou de "mãe do PAC" à filha da p... crise que abala o país?

O PT nasceu nas ruas, cresceu e se moldou na oposição; chegou ao poder, distanciou-se dos movimentos sociais que lhe deram vida, cooPTou os antigos inimigos para lhe darem sustentação neste governo catatônico, com um "núcleo duro" medíocre (a partir da chefe), e hoje têm uma sobrevida agonizante em praça pública. Agora o PT vai morrer sem entender o porque (no sentido oposto de forças vivas e renovadas como Marina Silva e Fernando Gabeira).

Eis o diagnóstico preciso do Dr. Google sobre a esquizofrenia: "Doença mental de fundo psicótico, caracterizada por uma dissociação das funções psíquicas e pela perda de contato com o mundo exterior, a esquizofrenia, outrora conhecida como demência precoce, tem como sintoma a diminuição da afetividade, quando não sua total supressão."

"Segue-se um desligamento do mundo por parte do doente, que se volta sobre si mesmo (autismo). As funções intelectuais são igualmente perturbadas, o que acarreta rapidamente a alienação. Os tratamentos usuais (eletrochoque, psicoterapia etc.) surtem algum efeito, mas os prognósticos de cura são sempre reservados."

O PT segue hoje comandado por Rui Falcão, coadjuvante de segunda linha que foi alçado à presidência do partido após seus principais líderes serem dizimados pelo escândalo do mensalão ou sofrerem contratempos menores quando chamados a socorrer esse (des)governo de coalizão.

O líder do partido na Câmara é ninguém menos que o deputado José Guimarães, irmão do ex-presidente condenado José Genoíno e ele próprio famoso pelo escândalo do dólar na cueca.

A base governista reúne Sarney, Collor, Temer, Maluf, Renan, Kassab, as bancadas evangélica e ruralista, entre outras excrescências fisiológicas. 

Dá pra levar o PT a sério? 

No Palácio do Planalto, Dilma Roussef segue nas mãos alopradas de Aloizio Mercadante (tratado como Primeiro-Ministro mas incompetente até na sua pasta, a Educação); Gleisi Hoffmann (cujo maior atributo é ser mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo); Miriam Belchior (viúva de Celso Daniel e ministra do Planejamento supersincera ao afirmar que falta planejamento ao Governo); Ideli Salvatti (chorona contumaz no passado e no presente por sentir-se dividida entre o PT e Dilma); e o ministro Guido Mantega, que dispensa comentários e trocadilhos.

Entre os "intelectuais" (do tempo em que estas aspas irônicas eram desnecessárias), sobraram poucos para contar a história da derrocada petista: triste do partido que tem de recorrer hoje a Breno Altman (jornalista cujo ponto alto da carreira é ser porta-voz e/ou defensor dos sequestradores de Abílio Diniz e Washington Olivetto); ao sociólogo Emir Sader, famoso por abobrinhas, absurdossandices na internet; ao ator José de Abreu, que segue na mesma linha do anterior; ao jornalista Paulo Henrique Amorim, assalariado da Igreja Universal e remunerado com patrocínio governamental, que se apresenta como antídoto da "imprensa golpista" mas tem atenuante de senilidade; e à filósofa Marilena Chauí, inimiga nº 1 da classe média. Alguém mais se habilita?

Mas o "golpismo" não é novidade para o PT, seja agora com o "Volta Lula" ou com esse comportamento esquizofrênico comandado por Rui Falcão e Zé Dirceu ao convocarem a militância para protestar contra o seu próprio governo (aliás, esperamos que dessa vez o presidente do PT não apague o chamamento público).

Está no DNA petista, impregnado desde a origem do partido na década de 80, quando foi útil e conveniente para o governo militar dividir a Esquerda. Se não bastasse, o PT foi contra a eleição de Tancredo Neves em 1985, a promulgação da Constituição de 1988 e o governo de transição de Itamar Franco após o impeachment de Collor, entre outras incongruências. Há diferenças históricas inconciliáveis entre o PT e o PPS.

Hoje o PT é desmascarado nos Três Poderes, na mídia, nas ruas e nas redes. Toma lições de ética e moral diárias, e tem o seu governo tachado de "despreparado", com razão, por uma nova geração que cresceu "sem medo de ser feliz". Viva a democratização da democracia!