quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Política? Argh! Cruz credo! Vá de retro! Xô políticos!

A reação da maioria das pessoas é mais ou menos essa - na realidade é ainda pior, recheada de palavrões - quando um partido ou um político tenta argumentar sobre a importância de se fazer política hoje em dia, apesar da onda de escândalos e do descrédito generalizado (e justificado) sobre a classe. Aversão, ojeriza, desconfiança... E a culpa é de quem? Dos próprios políticos, obviamente.

Mas será que ninguém é bem intencionado na política? Não existe de verdade nenhum ser vocacionado para o bem público e a defesa dos interesses coletivos? Onde estão os idealistas, os indignados, os rebeldes? Lutar por democracia, cidadania, igualdade, respeito à diversidade, liberdade, solidariedade, justiça social, qualidade de vida está fora de moda?

Hoje vivemos uma crise mundial da política tradicional e do atual modelo político-partidário. Que bom! Pois é exatamente nos momentos mais críticos que surgem as oportunidades para a mudança, para sacudir a poeira e dar a volta por cima.

Por uma "Nova Política"

A política que buscamos, hoje, é a que se faz fora dos partidos, nas redes e nas ruas.

Não é à toa que Marina Silva saiu do PV, que Heloísa Helena está descontente no PSOL, que o PT decepciona os seus antigos militantes, que o PSDB se perde em lutas fratricidas e os políticos se tornam criaturas absolutamente repugnantes.

É justamente por isso que convocamos os cidadãos de bem, os jovens, os idealistas e indignados para fazer política. Não queremos o continuísmo. Não estamos satisfeitos com o que está por aí. Precisamos de uma ruptura, uma verdadeira revolução política, cultural, ideológica e comportamental.

Lutamos e trabalhamos pela “Nova Política”, que emblematicamente une Soninha Francine, Heloísa Helena, Marina Silva, Ricardo Young, Jorge Kajuru e outros nomes de bem, de caráter, que têm coragem e história de vida para confrontar o velho modelo de politicagem que devemos superar, numa atuação suprapartidária e acima das vaidades e interesses pessoais ou corporativos.

Não há partidos perfeitos. O PPS também não tem essa pretensão. Jamais teve.

Mas queremos transformar a sociedade, com transparência, honestidade, decência, mãos limpas.

Como combater os maus políticos

Há uma série de pessoas bem intencionadas e bem sucedidas na vida pessoal, em suas profissões e no dia-a-dia como cidadãos. São estes os que geralmente têm mais aversão à política. Afinal, é quase um senso comum: eles já têm "tudo". Por que "perderiam tempo" com a política ou se sujeitariam a tamanho desgaste se juntando à "podridão"?

Mas é exatamente esse cidadão que não precisa da política para se locupletar, que já "têm tudo", que pode obter mais, para si mesmo e para a sociedade: com um mandato popular, para não ser apenas um observador crítico privilegiado dos erros e desvios do sistema, mas para ser protagonista no palco central do poder decisório e transformador.

Precisamos de HOMENS e MULHERES de bem, fazendo a política que desejamos. Não podemos nos dissipar, esmorecer, entregar os pontos para os críticos, porque a nossa omissão é a carta branca que hoje os corruptos e mafiosos da velha política precisam para continuar agindo impunemente.

Não queremos que alguém venha se candidatar a um cargo publico para simplesmente se submeter à hierarquia partidária, mas para MUDAR a política, não para se igualar àquilo que pretendemos combater.

Até porque desejamos acabar com esse modelo falido de partido. Queremos uma política em REDE. Veja a nossa proposta da #REDE23.

Portanto, temos aí um caminho infinito a percorrer com a "Nova Política". O tema merece muita ação e reflexão. Pense nisso e faça a sua parte!

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